QUEM 
                FOI MILITÃO RODRIGUES COELHO?
                (por Mário Ribeiro Martins)
                
                 MILITÃO RODRIGUES COELHO nasceu 
                no Jordão(Imbaúba), atual Ipupiara, Bahia, no dia 20 de outubro 
                de 1859, de onde saiu para Barra do Mendes, com 18 anos de idade, 
                em 1877, deixando muitos familiares no povoado, todos vinculados 
                às famílias Coelho e Sodré, entre os quais, o Capitão José Joaquim 
                Sodré(Zeca Sodré), cunhado de Militão ou sobrinho, conforme alguns.
                
                Filho de Manoel Rodrigues Coelho e Norberta Olimpia Sodré Coelho. 
                Casou-se, primeiro, com Maria Barreto Coelho, com quem teve os 
                filhos Ornelina, Sofia, Rosa, Adelina e Adelino. Pela segunda 
                vez, com Maria da Glória Sodré Coelho, com quem teve os filhos 
                Nestor, Anízio, Luiz, Alzira, Solina, Ana e Eurico. 
                
                Nasceram ambos(Horácio e Militão), em povoados diferentes, dentro 
                do mesmo município de Brotas de Macaúbas, que era extraordinariamente 
                grande e tinha 7.000 km2(sete mil quilômetros quadrados), indo 
                de Morpará(margens do Rio São Francisco) até Barra do Mendes. 
                Militão era 23 anos mais velho do que Horácio. Quando se enfrentaram, 
                a partir de 1916, Militão estava com 57 anos de idade e Horácio 
                de Matos, na juventude de seus 34 anos apenas. 
                
                O Coronel Horácio de Matos estendeu os seus domínios de Brotas 
                de Macaúbas até Lençóis. O Coronel Militão Rodrigues Coelho passou 
                a dominar a região de Ipupiara até Barra do Mendes. 
                
                É neste fogo cruzado entre os dois líderes, ambos desejosos de 
                dominar por completo a Chapada Diamantina, que Ipupiara(Fundão 
                ou Jordão de Brotas) passa a sofrer as investidas constantes dos 
                dois grupos rivais. Assim é que se dizia: A Chapada Velha(Brotas 
                de Macaúbas e Lençóis) é de HORÁCIO DE MATOS. A Chapada Nova(Barra 
                do Mendes e Jordão) é de MILITÃO RODRIGUES COELHO. 
                
                Daí a razão histórica por que as duas populações não se toleravam 
                e jamais se entenderam, não havendo até hoje(2004), uma estrada 
                digna que ligue as duas cidades, embora a distância seja de apenas 
                80 km. Entre uma e outra região, ou seja, entre Brotas de Macaúbas 
                e Barra do Mendes, encontra-se IPUPIARA, o velho Fundão ou Jordão, 
                a 30 km de Brotas e 60 km de Barra do Mendes. 
                
                Relembre-se que, em outubro de 1914, chegou em Brotas de Macaúbas, 
                o Delegado Regional Dr. Otaviano Saback que, em nome do Governador 
                da Bahia, Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão, nomeou o Coronel 
                Militão Coelho, como Chefe Político e Intendente(Prefeito Municipal) 
                de Brotas de Macaúbas. 
                
                Os Brotenses queriam que o cargo antes ocupado pelo Coronel José 
                João de Oliveira, que havia falecido, fosse ocupado pelo Major 
                Joviniano dos Santos Rosa(Major Vena), Escrivão dos Feitos Cíveis 
                e Criminais ou por João Arcanjo Ribeiro e não por um Coronel, 
                filho do Jordão e procedente de Barra do Mendes.
                
                Enquanto Militão foi a Salvador, seu substituto, Coronel Domingos 
                Pereira mandou prender o Major Vena(1916), iniciando-se a contenda. 
                De um lado, os seguidores do Coronel Militão e do outro, os partidários 
                do Coronel Horácio. 
                
                Assim é que, no dia 04 de janeiro de 1916, após se tocaiar no 
                PEGA, povoado existente entre Fundão e Brotas, o Coronel da Guarda 
                Nacional Militão Rodrigues Coelho toma de assalto a cidade de 
                Brotas de Macaúbas, retirando o Cartório dos Feitos Cíveis e Criminais, 
                de seu escrivão efetivo Joviniano dos Santos Rosa que, no entanto, 
                algum tempo depois, é gravemente ferido na CADEIA PÚBLICA DE BROTAS, 
                para onde fora levado preso, após mandar uma Carta Aberta ao Governador 
                do Estado, Dr. Antonio Muniz Ferrão de Aragão.
                
                Na verdade, embora alguns autores digam que o Major Vena(Joviniano 
                dos Santos Rosa) morreu nesta ocasião, a informação não tem procedência. 
                Ele viveu durante muitos anos, com a boca torta e com dificuldade 
                de falar, eis que babava muito. 
                
                Nesta ocasião, é morto a tiros e crucificado nas estacas de uma 
                cerca de pau-a-pique, Onésimo Lima, filho do farmacéutico Canuto 
                Lima, de Ipupiara(Fundão), com o qual Horácio de Matos fora criado 
                e se considerava irmão. 
                
                Satisfeito com a tomada de Brotas de Macaúbas, Militão Rodrigues 
                Coelho que teve o apoio do Governador da Bahia, Dr. Antonio Muniz 
                Aragão e de alguns chefes políticos de Lençóis e de Estiva(hoje 
                Afrânio Peixoto), retorna a Barra do Mendes, via Fundão(Ipupiara), 
                mas é surpreendido pelos jagunços de Horácio de Matos que cercam 
                a cidade, visto que conseguiram chegar primeiro, porque fizeram 
                o caminho reto entre Brotas e Barra do Mendes. 
                
                Após onze grandes combates, por vários meses ininterruptos ou 
                mais precisamente OITO MESES DE LUTA e a destruição dos famosos 
                fortes, entre os quais, FORTE BRANCO, FORTE VERMELHO, FORTE QUEIMADAS 
                e FORTE CATUABA, todos possuidores de comunicação subterrânea, 
                com cerca de quatrocentos mortos, entre os quais, o filho do próprio 
                Militão, o Luiz Rodrigues Coelho, morto em combate no dia 22.04.1919, 
                quando tinha 20 anos de idade. 
                
                Militão Rodrigues Coelho sai de Barra do Mendes, em agosto de 
                1919, observado pelo seu jagunço de confiança Miguel Umbuzeiro. 
                Seu filho Nestor Rodrigues Coelho(nascido em Barra do Mendes, 
                20.05.1892) foi preso pelos jagunços de Horácio de Matos e devolvido 
                à mãe, com a observação de que não era culpado pelos atos do pai. 
                
                
                Nestor Coelho se tornaria posteriormente também líder político 
                da região, eis que, em 1946, elegeu-se Deputado Estadual, além 
                de ter sido Vereador e Prefeito Municipal de Brotas de Macaúbas, 
                a partir de 1938. Nesta época, meu pai, ADÃO FRANCISCO MARTINS(Que 
                havia nascido em 21.05.1915, em Ipupiara, e estava com 23 anos 
                de idade), foi seu SECRETÁRIO MUNICIPAL, conforme documentos escritos 
                e publicados, na mão do autor destas notas, entre os quais, o 
                “ORÇAMENTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS DE MACAÚBAS, PARA 
                O EXERCÍCIO DE 1939”(DECRETO-LEI 63, de 5.7.1938), impresso na 
                LIVRARIA CATILINA, de Romualdo Santos-Livreiro Editor-Rua Portugal, 
                20, Salvador, Bahia, onde se lê: Prefeito Municipal-Nestor Rodrigues 
                Coelho. Secretário Municipal-Adão Francisco Martins. 
                
                Filho de Gasparino Francisco Martins e Jovina Ribeiro Martins, 
                neto do Coronel Isidório Ribeiro dos Santos, meu pai, Adão Francisco 
                Martins, enquanto trabalhava na roça, aprendeu a ler com os antigos 
                professores, “JOÃO CAPOTE” e “JOÃO PAPAGAIO”. Mas, seu principal 
                professor foi Arthur Ribeiro Sobrinho, pai do primeiro médico 
                de Brasília, Dr. Isaque Ribeiro Barreto. 
                
                Em 1934, com 19 anos de idade, na cidade de Brotas de Macaúbas, 
                meu pai Adão, foi nomeado Tabelião de Notas e Agente de Estatística. 
                Casou-se em Brumado, hoje Ibitunane, em 29.10.1937, com Francolina 
                Ribeiro Martins, tornando-se comerciante de Diamantes, em sociedade 
                com Adelino Alves de Almeida. 
                
                Em 1946, foi nomeado Prefeito de Brotas de Macaúbas, logo após 
                a gestão do Prefeito Nestor Rodrigues Coelho, que se estendeu 
                de 1934 a 1945, momento em que o Capitão Nestor Coelho permaneceu 
                como Presidente do Diretório Municipal de Brotas e se elegeu Deputado 
                Estadual, a partir de 1946. 
                
                Nestor Coelho faleceu em Salvador, Bahia, em 26.12.1953, na condição 
                de Deputado Estadual, tendo sido sepultado no Mausoléu da família, 
                em Barra do Mendes. 
                
                Nomeado Adão Francisco Martins, Prefeito de Brotas de Macaúbas, 
                em 1946, pelo Interventor Federal na Bahia(1946-1947), General 
                Cândido Caldas, permaneceu no cargo de Prefeito, até abril de 
                1947, quando, terminada a “interventoria” na Bahia, o Governo 
                Estadual foi passado para o Governador eleito pelo povo, Otávio 
                Mangabeira e realizadas as eleições municipais. 
                
                Mas para que meu pai Adão Francisco Martins tomasse posse como 
                Prefeito de Brotas de Macaúbas, não foi fácil. Aliás, foi João 
                da Cruz Cunha(um dos parentes) que reuniu cerca de 60 cavaleiros 
                para garantir a posse do meu pai Adão Francisco Martins, como 
                Prefeito de Brotas de Macaúbas, na presença do Juiz de Direito 
                da Comarca, Dr. Sebastião, genro do Coronel João Arcanjo Ribeiro, 
                em 1946, quando meu pai foi nomeado Prefeito, pelo Interventor 
                Federal na Bahia, General Cândido Caldas. É que a população de 
                Brotas, sede do municipio, não admitia que o prefeito nomeado 
                viesse do JORDÃO, um dos Distritos.
                
                Como Prefeito nomeado de Brotas, meu pai Adão Francisco Martins, 
                construiu entre 1946 e 1947, a ponte de madeira, ainda hoje existente 
                nos povoados de “Mourão” e “Santa Rosa”, debaixo da qual não passa 
                mais hoje(2004) nem um pingo de água, onde outrora fora um pequeno 
                rio. 
                
                Em 03.05.1950, Adão Francisco Martins, mudou-se para Morpará, 
                às margens do Rio São Francisco, onde fundou a “Loja Primavera”, 
                de tecidos, além de ter sido Vereador. No mesmo ano, vinculou-se 
                à Loja Maçônica HARMONIA E AMOR, de Juazeiro, pertencente à GRANDE 
                LOJA DO ESTADO DA BAHIA. 
                
                Em abril de 1957, retornou à sua terra natal, Ipupiara, como comerciante 
                de tecidos e como Pregador Evangélico, vinculado ao Protestantismo 
                Batista. Contribuiu, escrevendo discursos e redigindo documentos, 
                com a emancipação política de Ipupiara que se tornou município 
                independente de Brotas, em 09.08.1958, ao lado do Chefe Político 
                da região, Coronel Arthur Ribeiro. Colecionou e leu obras famosas, 
                entre as quais, a “HISTÓRIA UNIVERSAL”, de César Cantu, com mais 
                de 30 volumes, hoje em poder deste autor. Após ter fundado a Igreja 
                Batista de Ipupiara, FALECEU REPENTINAMENTE, com parada cardíaca, 
                no dia 07.01.1970, com 55 anos, depois de ter feito um Sermão 
                Evangélico, na Praça Principal da cidade, deixando 5 filhos homens 
                e 3 mulheres. 
                
                De acordo com o livro de orçamento, em 1938, o Municipio de Brotas 
                de Macaúbas, era formado dos seguintes DISTRITOS: Jordão de Brotas(Ipupiara), 
                Gameleira(Ibipetum), Ouricuri, Aracy, Pé do Morro, Mata de Dentro, 
                Brejo do Buriti, Barra do Mendes, São Francisco(Saudável), Paranamirim, 
                Mucambo, Sitio do Coqueiro e Morpará. Ao longo dos anos, tornaram-se 
                Municipios Independentes de Brotas de Macaúbas, IPUPIARA, BARRA 
                DO MENDES E MORPARÁ. 
                
                Quanto a Militão Rodrigues Coelho, saiu de Barra do Mendes, em 
                agosto de 1919, vestido de mulher grávida, conforme a tradição 
                oral na região(versão totalmente contestada pelo povo de Barra 
                do Mendes, através de seu historiador maior Edízio Mendonça, mas 
                divulgada nas regiões de Brotas e Lençóis, não se podendo desprezar, 
                do ponto de vista histórico, a versão oral), acompanhado do jagunço 
                Umbuzeiro, passando por Gentio do Ouro, Gameleira do Assuruá, 
                Santo Inácio, Xique-Xique e Pilão Arcado, nas margens do Rio São 
                Francisco, refugiando-se na Fazenda do Coronel Franklin Lins de 
                Albuquerque, em Pilão Arcado, também na Bahia, de onde ainda tentou 
                reforço, junto ao Governador do Estado, para retornar a Barra 
                do Mendes, mas sem sucesso. 
                
                Conforme seus descendentes, teria passado pelas serras de Uibaí, 
                Central, Tiririca, Xique-Xique e Pilão Arcado. O governo do Estado 
                da Bahia, através de seu Governador Dr. Antonio Muniz Ferrão de 
                Aragão ainda mandou duas expedições em socorro do Coronel Militão 
                Rodrigues Coelho. Uma, comandada pelo Tenente Cláudio. A outra, 
                comandada pelo Tenente Gomes, conhecido como PISA MACIO. Já era 
                tarde demais. O FORTE VERMELHO que era o reduto mais perigoso 
                da praça de guerra de Barra do Mendes, já tinha sido totalmente 
                destruído pelos jagunços de Horácio de Matos que sobre o forte 
                lançaram violento ataque, de dinamite e granada. 
                
                Quando da reunião da Comissão Estadual de Trégua, presidida pelo 
                parente do Coronel Duda Medrado, de Mucugê, o politico José Joaquim 
                Landulfo da Rocha Medrado, a pedido do Governador Dr. Antonio 
                Muniz Ferrão de Aragão, em Lençóis, o Coronel Horácio de Matos 
                exigiu que Militão fosse afastado da política local e que a SEDE 
                do municipio de Barra do Mendes fosse transferida para o Jordão. 
                
                
                Assim, o Fundão, Jordão ou Ipupiara foi Sede do Município de Barra 
                do Mendes, de agosto de 1919 até o dia 24.05.1920, quando o Governador 
                José Joaquim Seabra decretou a extinção do Municipio de Barra 
                do Mendes, incorporando o seu território ao Municipio de Brotas 
                de Macaúbas, conforme o combinado no CONVÊNIO DE LENÇÓIS, acordo 
                assinado entre o General Alberto Cardoso de Aguiar, Comandante 
                da 5ª Região Militar e o Coronel Horácio de Matos, quando da chamada 
                REVOLUÇÃO SERTANEJA. 
                
                Na Fazenda do Coronel Albuquerque, onde passou 3 meses(Setembro, 
                Outubro e Novembro), faleceu Militão Rodrigues Coelho, de desgosto, 
                sem comer e sem conversar, recluso num quarto, apenas fumando 
                e tomando Café, no dia 8.12.1919, com 60 anos de idade(Horácio 
                de Matos, tinha 37 anos), dia da Padroeira de Barra do Mendes, 
                Nossa Senhora da Conceição, sendo sepultado no cemitério local, 
                hoje coberto pelas águas barrentas da barragem de Sobradinho. 
                
                
                Quanto a Horácio de Matos, no dia 15 de maio de 1931, no Largo 
                do Acioli, em Salvador, ao passar, descuidado e terno com a filha 
                mais velha Horacina(do casamento com Augusta), de seis anos de 
                idade, pela mão, recebe covardemente pelas costas, três tiros 
                de revólver, disparados por Vicente Dias dos Santos, que fora 
                contratado por Manuel Dias Machado(também conhecido como José 
                Machado), tio da viúva do Major João da Mota Coelho que morrera 
                em combate às portas da cidade de Lençóis, em 1925, sendo que 
                Horácio de Matos fora responsabilizado por esta morte.
                
                O criminoso Vicente Dias dos Santos foi condenado pelo Juri, em 
                Salvador, no primeiro julgamento, a 21 anos de prisão, mas no 
                segundo julgamento, dois anos depois, foi ABSOLVIDO. Algum tempo 
                depois, intoxicado por arsênico, na água que bebia, foi internado 
                no Hospital Militar, onde morreu. 
                
                Ao morrer, em 1931, com 49 anos de idade, Horácio deixou, além 
                da viúva Augusta Medrado Matos, também cinco filhos menores: Horacina, 
                a mais velha, com seis anos. Horácio de Matos Júnior, Tácio Matos, 
                Juth Matos e Judith Matos. 
                
                Um dos filhos de Horácio de Matos, o Horácio de Matos Júnior(Lençóis,1927), 
                depois de ter sido Deputado Estadual e Federal, aposentou-se em 
                1999, como Conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia. Um dos 
                netos de Horácio de Matos, o Horácio de Matos Neto, tornou-se 
                Deputado Estadual na Bahia, a partir de 1986, representando exatamente 
                a Região da Chapada Diamantina.
                
                Apesar de sua importância, Militão Rodrigues Coelho não é mencionado 
                em BAIANOS ILUSTRES(1979), de Antonio Loureiro de Souza ou DICIONÁRIO 
                HISTÓRICO-BIOGRÁFICO BRASILEIRO (2001), da Fundação Getúlio Vargas 
                e nem, em nenhuma das enciclopédias nacionais, Delta, Barsa, Larousse, 
                Mirador, Abril, Koogan/Houaiss, Larousse Cultural, etc.
                
                Foi, no entanto, devidamente estudado, pelo historiador Edízio 
                Mendonça, que resgatou a memória do famoso Caudilho, no seu livro 
                O CORONEL MILITÃO COELHO, publicado em Salvador, Bahia, pela Gráfica 
                Central, em 1980. A cidade de Barra do Mendes, onde viveu o Coronel 
                Militão e onde hoje(2005) vivem os seus familiares, é uma das 
                cidades mais simpáticas do interior baiano e que soube homenagear 
                o seu velho caudilho, com nome de escolas, ruas, praças, hospitais, 
                etc, precisando apenas de uma boa estrada(70 km) que ligue Barra 
                do Mendes a Ipupiara, sua antiga aliada. 
                
                Quanto ao Coronel Militão Coelho, é verbete do DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO 
                REGIONAL DO BRASIL, de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro 
                de ENSAIO, no site www.usinadeletras.com.br ou www.mariomartins.com.br 
                
                
                
                *Mário Ribeiro Martins é Procurador de Justiça e Escritor. 
                (mariormartins@hotmail.com) 
                
                Home Page: www.genetic.com.br/~mario 
                www.mariomartins.com.br
                
                
              VOLTAR